top of page

Há situações na vida que nunca mais sairão da cabeça. Quando isso acontece com tragédias não é algo bom, mas quando a situação fixada na mente foi prazerosa, então gostamos de recordá-la mais e mais. Uma dessas situações foi vivida por um grupo de missionários brasileiros na África neste último mês de Julho, ao se envolverem na Missão de Jesus.

 

Cada cristão recebeu de Jesus a ordem para anunciar o evangelho. O Senhor disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt. 28: 18 – 20).

 

Essa é uma função primordial da igreja. Como escreveu Ellen White: “A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo” (Atos dos Apóstolos, 9).

 

Cada um deve usar os dons recebidos de Deus para cumprir este imperativo divino. Aliás, esta deve ser a primeira característica de alguém que foi convertido pelo Espírito Santo. Pois, “todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como um missionário” (A Ciência de Bom Viver, 102).

 

Na ordem de Jesus existe uma frase que gostaria de destacar. Ele disse para fazermos discípulos “de todas as nações”. Algumas regiões do mundo são privilegiadas por terem um grande número de cristãos missionários. Outras, no entanto, carecem de pessoas que preguem a Palavra de Salvação. Esse é o caso de uma boa parte do continente africano. Sobram pessoas precisando ouvir palavras de esperança e faltam pessoas para pregá-las.

 

 

Em cumprimento à ordem de Jesus, neste último mês de Julho 20 missionários foram para Moçambique. 18 deles são alunos de Teologia (IAENE e UNASP) e os outros dois são o Pr. Otoniel Ferreira (Professor de evangeslismo – IAENE) e Pr. Rui Lopes (Diretor Interno – UNASP 2).

 

Parte das despesas da campanha foi paga pelos alunos e outra parte veio de uma parceria entre o ShareHim (Instituição missionária americana amiga da igreja) e a União Moçambicana.

 

Durante 15 noites os evangelistas fizeram pregações apresentando as doutrinas bíblicas fundamentais e apelando para que as pessoas entregassem a vida a Jesus aceitando-O como Salvador e Senhor.

 

Apesar de ter uma estrutura física não muito boa, a igreja Adventista da Associação Moçambicana Sul se envolveu muito no trabalho de pregação. Os pastores e líderes leigos locais fizeram o papel de obreiros Bíblicos de cada ponto de evangelismo, além de transportar os pregadores para seus respectivos pontos de pregação. Outra característica da igreja moçambicana que deve ser destacada é o carinho e o respeito com que os irmãos trataram cada um dos missionários.

 

A equipe que esteve envolvida neste trabalho recebeu muitos benefícios. O aprendizado, sem dúvida, foi um deles. Lições como a valorização do que temos como indivíduos e como igreja ficarão para sempre no coração dos evangelistas.

 

O aumento do amor pela missão que Jesus estendeu a nós e a ampliação da noção de missão foram outras lições que rechearão o ministério da cada um daqueles que se envolveram neste trabalho.

 

Como resultado direto do trabalho muitas pessoas foram alcançadas pelo Espírito Santo. Pessoas foram libertadas das drogas, outros receberam a libertação de maldições que carregavam consigo desde a infância e muitos descobriram verdades que ainda não conheciam.

 

Deus concedeu a bênção de no final da campanha 483 pessoas descerem às águas batismais e muitas outras ficarem estudando a Bíblia e se preparando para um futuro batismo.

 

Em cada momento a presença de Deus foi sentida nesta viagem missionária. O Pai celeste livrou do mal e proveu o necessário para cada uma das necessidades. Essa foi a promessa final da Grande Comissão de Jesus, “Estou convosco todos os dias”. Esta é uma promessa específica para aqueles que estão envolvidos com a missão, seja na África ou vizinho à sua casa. Ellen White escreveu: “É fazendo a obra de Cristo que a igreja tem a promessa de Sua presença” (O Desejado de Todas as Nações, 825).

 

Deus deu o privilégio de que acontecesse esta campanha evangelística na África, mas não é preciso ir tão longe para que cada cristão se torne um missionário também. Pode ser no ônibus enquanto se desloca para o trabalho ou enquanto aguarda uma consulta médica na sala de espera do consultório. Cada cristão deve ser 100% do tempo um missionário. Assim cumpriremos a missão e Jesus voltará o mais breve possível.

 

 

Autor: Felippe Amorin

 

EVANGELISMO

bottom of page